Francês dirige carro travado em 200 km/h sem freios e consegue sair vivo
Francês dirige carro travado em 200 km/h sem freios e consegue sair vivo
Por Natasha Romanzoti em 14.02.2013 as 11:12
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Quando o francês Frank Lecerf saiu de casa para fazer sua compra semanal de supermercado, não esperava se envolver em uma perseguição de carro em alta velocidade que cruzou fronteiras e acabou na Bélgica.
Lecerf foi vítima de um mau funcionamento de seu carro, um Renault Laguna adaptado para deficientes motores.
O carro simplesmente travou na velocidade de 200 km/h e os freios falharam, obrigando-o a continuar dirigindo ao longo de uma vasta extensão de autoestrada francesa até chegar na Bélgica. A polícia o perseguiu até que ele ficou sem gasolina, e caiu em uma vala.
O acidente
Lecerf, 36 anos, estava em uma via dupla a caminho de um supermercado quando a velocidade do carro travou em 96 km/h. Cada vez que ele tentava frear, o carro acelerava, eventualmente atingindo 200 km/h e travando novamente.
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Enquanto acelerava descontroladamente através da pista com outros carros se desviando do seu caminho, ele conseguiu ligar para os serviços de emergência, que imediatamente enviaram um pelotão de carros da polícia.
Percebendo que Lecerf não tinha escolha a não ser continuar dirigindo até acabar sua gasolina, os policiais acompanharam o Laguna em alta velocidade por quase 200 quilômetros de autoestrada francesa, ao longo da fronteira belga.
Motoristas confusos davam lugar conforme o comboio se aproximava. Três praças de pedágio foram avisadas para levantar suas barreiras enquanto Lecerf chegava. Após cerca de uma hora, seu tanque de gasolina esvaziou e ele conseguiu desviar de obstáculos caindo em uma vala em Alveringem, na Bélgica, perto da cidade francesa de Amiens.
“Minha vida passou diante de mim”, disse Lecerf. “Eu só queria que o carro parasse”. Ele saiu ileso, mas teve duas convulsões epilépticas. Agora, entrou com uma queixa legal contra a Renault.
Um técnico da empresa esteve ao telefone com a polícia durante a perseguição tentando ajudar, mas não conseguiu chegar a uma solução.
Lecerf afirmou que essa não foi a primeira vez que seu velocímetro falhou, mas que a Renault tinha olhado o carro e lhe garantido que tudo estava bem. Por conta disso, seu advogado vai apresentar uma queixa legal contra a companhia com base no “comprometimento da vida de uma pessoa”.
A Renault disse que aguardará os resultados de uma investigação.[
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