misterio em bom jardim

Quebra-cabeça na morte de agricultor Mistério em Bom jardim / Dolício de Souza não teve infarto nem AVC e apresentava mordidas de animal nos braços Reinaldo Share on print Share on facebook_like Dolício era estimado A morte do agricultor Dolício José de Souza é um desafio para a Polícia Civil de Montenegro. Todas as hipóteses para o fato cruel e apavorante parecem pouco plausíveis. Em manifestação preliminar ao Setor de Investigação (SI) da DP, o Departamento Médico Legar (DML) apontou que o homem de 73 anos não sofreu Parada Cardíaca ou Acidente Vascular Cerebral (AVC). A perícia minuciosa constatou ontem que nos braços havia marcas de mordidas. A profundidade dos ferimentos aponta para dentes de um animal, canino ou felino, de médio ou grande porte. Ainda assim, moradores, familiares e investigadores não se arriscam em apontar algo definitivo. Uma das primeiras possibilidades ventilada foi dele ter sido atacado por um ou os dois cães cruza de Pitbull que vivem em uma casa a 50 metros do local onde o corpo foi encontrado. Mas também essa alternativa divide opiniões e não é cogitada com força pelos profissionais que atuam no caso. A reportagem conversou com o dono dos cães, que garante que os animais nunca deram problema e tem comportamento dócil, inclusive com sua filha de 2 anos. Eventualmente, eles conseguem se livrar das correntes, quando acabam revirando o lixo ou saindo para a rua, porém sem nunca terem feito menção de atacar pessoa ou animal. Os cães têm 8 anos de idade e pareciam cansados ontem. Tanto que quando a reportagem chegou à residência, eles sequer latiram. O dono também afirma que os alimenta bem, afastando a ideia de terem saído para caçar. Uma tese surgida ontem foi de urubus terem arrancado a carne da face do idoso. Porém, para isso, o agricultor precisaria estar morto quando foi atacado. Comunidade está com medo A ideia de haver um animal selvagem na redondeza tem deixado os moradores inquietos. “Os vizinhos estão todos apavorados com o que aconteceu com ele. Poderia ter sido com qualquer um”, disse sua nora, Lina Jaini de Souza. Ontem, durante o velório, ela recordou que Souza era estimado pelos vizinhos, não tinha inimigos e era um membro ativo na comunidade onde nasceu e viveu. Lina revelou que os moradores estão com medo até de mandar os filhos a pé para a escola. “Se atacou um, pode atacar outro”, observa. Amigo de longa data, Pedro Izidoro da Costa estava triste e impressionado. “Nunca tinha visto algo assim”, diz, sem poder ao menos dar um palpite. O agricultor de 70 anos sempre viveu no Bom Jardim e garante que a fauna local não possui um animal carnívoro capaz de realizar um ataque desses. O aposentado foi encontrado caído no chão, perto da estrada principal. Do pescoço para cima, ele não tinha pele, couro cabeludo e carne. Os glóbulos oculares e dentes ficaram no lugar, mas a língua sumiu. Não havia marcas de mordidas dilacerantes, e no entorno foram encontradas apenas gotas de sangue, nada mais. A impressão é que ele caiu alguns metros antes, onde ficou um chinelo, o chapéu e a dentadura, tendo sido arrastado. O capim perto estava amassado como se tivesse havido luta.

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